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quinta-feira, 23 de abril de 2015

A lenda da Alamoa



       A Alamoa ou Dama Branca é mito feminino de Fernando de Noronha. Seu nome deriva da maneira simples que os moradores da ilha, pronunciavam o feminino de alemão - Alemoa. Eles achavam que a fantasma de uma mulher loira deveria ser de origem alemã. Acredita-se que ela mora no pico da ilha, uma elevação rochosa de 321 metros de altura. 
Morro do Pico


        Reza a lenda que nas vésperas de Tempestades, quase sempre a meia noite, aparece na praia uma mulher lindíssima, com longos cabelos loiros e completamente nua, dançando ao som do bater das ondas, iluminada pelos relâmpagos, seus pés não parecem tocar o chão e sim flutuar na areia. Sua forma varia, algumas vezes ela é uma forma luminosa, multicolorida, outras vezes, atrai os homens e os seduz. Aqueles que sucumbem aos seus encantos  vêem-na se transformar em um esqueleto. De acordo com a lenda, todas as sextas feiras , a pedra do Pico se abre e surge uma luz forte e brilhante, então a Alamoa sai pela praia e quando vê um homem, dança até que sua vitima se aproxime dela. Então a Alamoa leva o seu enamorado para a pedra, mas logo que entram sua vitima vê sua terrível transformação, seus olhos lindos e brilhantes se transformam em dois buracos, seu rosto macio da lugar a uma caveira, a pedra se fecha e o homem nunca mais é visto, a não ser seus gritos de desespero que se ouvem durante dias. Segundo Olavo Dantas (sob o Céu dos Trópicos, 28, Rio de Janeiro, 1938):

      "Às sextas-feiras a pedra do Pico se fende e na chamada porta do Pico aparece uma luz. 
       A Alamoa vaga pelas redondezas, A luz atraia sempre as mariposas e os viandantes. Quando
       um destes se aproxima da porta do Pico, vê uma mulher loura, nua como Eva antes do pecado.
       Os habitantes de Fernando de Noronha chamam-na Alamoa, corruptela de alemã, porque para 
       eles mulher loura só pode ser alemã... 
       O enamorado viandante entra na porta do Pico, crente de ter entrado num palácio de Venusberg,
       para fruir das delicias daquele corpo fascinante. Ele, entretanto, é mais infeliz que o cavaleiro 
       Tannhauser. A ninfa dos montes transforma-se em numa caveira baudelairiana. 
       Os seus lindos olhos que tinham o lume das estrelas, são dois buracos horripilantes. E a pedra
       e a pedra logo se fecha atrás do louco apaixonado. Ele desaparece pra sempre".

       Esta é a lenda mais famosa de Fernando de Noronha, repetida por todos os estudiosos do assunto. Para Pereira da Costa ela seria de origem "francesa"; para Mário Melo seria "holandesa"; para a maioria que falam da lenda, sua origem seria mesmo alemã, embora o único registro de presença alemã mais ou menos longa é a de um solitário navegador, no século XVI. 
     O tema da mulher que atrai e seduz os homens, transformando-se a seguir, é comum e recorrente no imaginário popular, sendo, por isso, impossível determinar sua origem com precisão. 







quarta-feira, 22 de abril de 2015

O Fantasma do Padre do Palácio do Comércio - Alagoas 


A Associação Comercial de Maceió, nos seus 141 anos de existência, tem muitas histórias para contar. Algumas delas emblemáticas, como o deslumbramento do cronista do Jornal de Alagoas, diante da festa de inauguração do Palácio do Comércio, registado em 17 de junho de 1928. Outras curiosas, como o uso da colher de pedreiro em ouro para assentar a pedra fundamental do edifício. Mas nenhuma tão pitoresca como a do fantasma do padre que costuma subir uma das escadas laterais pela Ala dos Passos perdidos, caminhando lentamente na direção do Salão Nobre. Sua trajetória cessa em uma cadeira de cabeceira que fica no mesmo salão. Suspeitas indicam que este pode ser a figura do Cônego Manoel Capitulino de Carvalho que foi responsável pela assinatura da Lei 905 de 9 de junho de 1921, na qualidade de Governador do Estado de Alagoas, como Vice-presidente do senado alagoano. A lei era a essência de toda a história da construção do Palácio do Comércio.



sábado, 18 de abril de 2015

 A Cruz do Patrão



Recife, a Veneza brasileira, conhecida como a Capital do Frevo, onde tem o famoso Galo da madrugada que reúne pessoas de todos os lugares, onde encontramos diversas culturas, cidade maravilhosa e belíssima, Recife um cidade que respira turismo até a noite, também tem sua história repleta de lendas que são passadas de geração em geração, acreditando ou não, vamos conhecer uma das lendas mais famosas da cidade e também o lugar que sem dúvida é o mais assombrado.





A Cruz do Patrão, fica onde antes existia istmo que o Recife a Olinda, às margens do Rio Beberibe. É uma coluna de alvenaria , erigida não se sabe precisamente quando, entre as fortalezas do Brum e do Buraco. Servia de baliza para os barcos que chegavam para atracar. Pode ter sido construída a mando do Patrão-mor do porto, cargo que já existia em 1654. E, de acordo coma crença popular, tornou-se porto de encontro com almas penadas. 

A história da Cruz do Patrão

A Cruz do Patrão (1745-1776)
Datada do século XVII (1745-1776), o marco é formado por uma negra coluna dórica, tendo no alto uma cruz. Feita de alvenaria, com seis metros de altura 2 de diâmetro, Servia de ponto de balizamento para a entrada dos navios no porto a partir de seu alinhamento com a torre da igreja de Santo Amaro das Salinas. A cruz original era de madeira e, segundo Pereira da Costa, o monumento teria sido construindo no incio do século XIX.  coluna foi construída no meio do istmo, mas de presente se acha quase fora do mesmo, em virtude da constante perda de terreno desagregado pela corrente do Rio Beberibe. Este secular monumento era lugar de execuções capitais e, pela sua localização fora da cidade, local de mistérios que assombram o imaginário popular. O monumento não tem inscrição alguma, notam-se porém, no alto da cruz, em ambas as faces, as iniciais - I.NR.I.- dispostas em duas linhas, em alguns documentos posteriores aquela época se encontra o monumento designado pelo nome da Cruz do Patrão-mor, o que parece indicar que foi construída por algum Patrão - mor do Porto do Recife.
Era nas imediações da Cruz do Patrão, que se enterravam os negros novos ou escravos que chegavam da costa da África e que morriam pagãos e também onde se executavam as penas capitais de fuzilamento impostas aos militares. a Cruz do Patrão tem também sua parte romântica, as suas lendas e tradições populares, de cujo assunto se ocupou Franklin Távora, autor do livro "O Cabeleira" segundo o escritor, acreditava-se que todo individuo que passasse pelas imediações da Cruz do Patrão a noite veria almas penadas ou seria perseguido por espíritos malignos, outro romancista chamado Carneiro Vilela, autor do livro "O esqueleto", transformou aquele sítio lúgubre em cenário de encontro para o personagem Felipe e sua noiva. O detalhe é que este encontro se deu depois da morte da moça.
No local ocorreram fatos trágicos que superam a perversidade concebida pela ficção. Conta-se de um estudante que foi assassinado e seu corpo foi encontrado junto a Cruz. Culpou-se um soldado, que foi preso e mandado para Fernando de Noronha. Tempos depois se descobriu que o culpado seria outro individuo, que cometera o crime animado por um "espirito infernal". Mas a revelação chegou tarde, o soldado acabou morrendo na prisão da ilha.
foto da revista Mundo Estranho do mês de fevereiro 2014
A Cruz do Patrão tornou-se lugar ideal para reuniões de feiticeiros praticantes das artes mágicas vindas do continente africano. Já que muita gente preferia o caminho mais longo entre Olinda e Recife, evitando assim passar pelo istmo guardado pela Cruz do Patrão, esses encontros aconteciam principalmente nas noites de São João, e num desses encontros teve como ápice o aparecimento do próprio Exu, figura com olhos de fogo e preto feito carvão. O espirito dirigiu suas atenções a uma moça que participava do culto e a perseguiu até o rio Beberibe, onde ela se atirou.







No século XX, a cruz ainda fez outras vítimas, veja, por exemplo, esta nota publicada pelo jornal A Província em 15 de setembro de 1929, sob o título "Na Cruz do Patrão, um marítimo morreu afogado".

"Na aldeia do Brum, bairro do Recife, residia Cyriaco de Almeida Catonho, remador da praticagem da barra. Pela manhã de  ontem, cerca de seis horas, aquele marítimo deixou a sua residência indo banhar-se na Cruz do Patrão, local onde várias pessoas têm morrido afogadas. Em certo altura do banho, alguns companheiros de Cyriaco Catonho que se encontravam nas proximidades da Cruz do Patrão observaram ele pedir socorro. É que sua vida perigava. Trataram de dar os socorros solicitados. Infelizmente, porém, estes não deram o resultado esperado.
Cyriaco Catonho havia se submergido. Comunicado à Polícia Marítima, foram iniciadas as pesquisas para o fim de ser encontrado o cadáver. A polícia do Primeiro Distrito também tomou conhecimento da ocorrência. O morto era casado e deixou um filho de dois meses".

Em uma das escavações realizadas no lugar, foi descoberto um cemitério clandestino, aonde os donos de navios negreiros enterravam seus mortos, bem abaixo da cruz, o que fortalece a ideia de que os espíritos raivosos dos negros assassinados ainda habitam o locam, assustando as pessoas que passam próximas ao monumento. Maria Graham, uma inglesa que visitou o Recife , conta no livro de viagens que escreveu sobre o Brasil do século XIX, que viu no local cadáveres mal enterrados, com pés e pernas sobre a terra. A Cruz do Patrão pode ser vista por quem passa pela ponte do Limoeiro, embora poucos saibam o que ela representa. O esquecimento a que está submetida seria obra dos espíritos malignos  e almas penadas que habitam o local? Ou seria conseqüência do nosso descaso com os monumentos que preservam a história cidade?









fonte de pesquisa:
http://www.recife.pe.gov.br/cidade/projetos/bairrodorecife/2_xx.htm
http://orecifeassombrado.com/wp/?p=1058

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Lobisomem



A lenda do lobisomem tem suas origens da mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa do século XVI. A lenda do lobisomem se espalhou por varias regiões do mundo, e no Brasil, chegou através dos portugueses.
No Brasil, principalmente no sertão, a lenda ganhou varias versões. Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e oitavo filho é homem, esse será um lobisomem, ou se a criança não for batizada, quando adulto pode virar um lobisomem, também o será, o filho de mulher que vive com um padre. De acordo com a tradição popular, como homem, o lobisomem é extremamente pálido, magro, macilento de orelhas compridas e nariz levantado. Mas a criança nasce normal, a maldição começa no seu décimo terceiro aniversário. Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa atacar pessoas e animais para se alimentar de sangue, na noite da transformação ele corre 7 partes da região, 7 cemitérios, 7 pátios de igreja e 7 encruzilhadas. por onde passa açoita os cachorros e apaga as luzes da rua e das casas, uivando de forma horripilante pra lua. ao raiar o sol volta a forma humana, mas também outra versão em que diz o lobisomem só volta a forma humana se conseguir visitar 7 partes da região e etc. 


Transformação do lobisomem 


O fim da maldição 

Existem várias maneiras de acabar com a maldição do lobisomem:
  • ferido-o com um objeto de prata, fazendo-o perder sangue;
  • saudando-o com o sinal da cruz;
  • contando-lhe que é um lobisomem;
  • queimando as roupas que despe no momento da transformação e substituído-as por outras novas;
  • chamando o monstro pelo nome de batismo;
  • dando-lhe uma surra com duas cordas de fumo e amarrando-lhe uma terceira no pescoço;
  • jogando-lhe água benta.
Mas cuidado ao fazer tais coisas, quem se suja no sangue ou é mordido por ele torna-se lobisomem também.

O lobisomem na Mitologia Grega


Segundo As Metamorfoses  de Ovídio, Zeus, as vezes descia do monte onde viviam os deuses e percorria a terra, disfarçado de mortal, numa dessas viagens, horrorizado como o mal se disseminava entre os homens, ele parou na região de Arcádia. Anoitecia, e Zeus pediu abrigo no palácio do governante Licaon, que era tido como um tirano infame, o povo de arcádia sabia que havia um deus entre eles, pois Zeus não ocultou sua natureza divina. Porém Licaon,  o rei, duvidou e zombou das reverências e preces que seu povo fazia ao vistante. Rindo declarou: 
Descobrirei se este é mesmo um deus ou um mero mortal! Licaon planejou naquela noite matar seu hóspede, quando ele adormecesse. Mas antes preparou-lhe um jantar macabro: tomou um prisioneiro, cortou sua garganta, retalhou sua carne ainda quente e mandou que seus pedaços fossem cozidos e assados. Ao ver a carne humana servida como uma iguaria, Zeus se enfureceu, com um golpe na mesa do jantar, atraiu um raio que trouxe a maldição do lobo ao rei tirano e todos os seus descendentes!
 Uma das personagens mais famosas foi o pugilista arcádio Damarco Parrásio, herói olímpico que assumiu a forma de lobo nove anos após em sacrifício a Zeus Liceu,  lenda atestada pelo geógrafo Pausânias.


Relatos e aparições do Lobisomem

Aqui são alguns relatos de pessoas que supostamente deram de cara com o bicho.

Lobisomem ataca garota em São Sepé -RS.
 data: 13 de fevereiro de 2009

Uma garote de 20 anos, foi até a policia civil na cidade de São Sepé-RS, fazer um boletim de ocorrência sobre um suposto ataque de lobisomem. A jovem, disse que o bicho era parecido com um cachorro e que ficava apoiado nas patas traseiras como se fosse um homem, a atacou ferindo seu rosto e braços. A policia realizou um exame de corpo de delito, onde ficou comprovado as agressões. A garota fez ainda um rascunho sobre a suposta criatura. O delegado responsável pelo caso, cogitou a hipótese do ataque ter sido realizado por um homem fantasiado. será ?


Lobisomem assusta moradores no interior do Ceará.
data: 13 de julho 2008

Dois boletins de ocorrência, foram registrados em uma cidade na zona rural de Tauá, localizada no interior do Ceará. Segundo os moradores, um lobisomem estaria se alimentando e roubando suas ovelhas. O fato foi atribuído a um lobisomem, após uma mulher ter visto um individuo meio homem e meio lobo. Um menino de 12 anos também disse ter visto, uma criatura semelhante perto de sua casa. Ambos os relatos indicam que, a criatura cheira muito mal, além de ter uma aparência horrível.
A policia está investigando, sobre a possibilidade de pessoas estarem se atuando fantasiados para assustar a população local.

Lobisomem apavora o município de Luís Correia - PI.
data: 24 de outubro de 2011

Estranhas aparições de uma criatura, vem assustando os moradores do município de Luís Correia/PI, muitas histórias estão sendo  contadas, dizem que a criatura é coberta de pelos, anda sobre as pernas traseiras e tem uma agilidade fora do comum.
Até a policia militar foi notificada da aparição do lobisomem e efetuou diligências para tentar capturar o bicho. Como em outros casos, a desconfiança é que seja uma pessoa fantasiada e esteja assustando os moradores.

Lobisomem come cachorros e assusta moradores de Canhotinho - PE.
data:14 de janeiro de 2009

Durante o ano de 2009, moradores da cidade de Canhotinho, localizada no interior de Pernambuco, tiveram suas rotinas afetadas, segundo a população um suposto lobisomem estaria causando pânico na cidade. Em 2001 um bicho como este teria assustando os moradores de canhotinho, e agora em 2009 o tal bicho estaria de volta uivando e atacando animais durante a noite. Foram vários os relatos de pessoas que viram o monstro ou que tomaram conhecimento de sua presença em Canhotinho.
Um dos relatos que aumentou o pavor, na época, ocorreu depois do ataque em um sítio onde a agricultora Maria do Carmo Soares, de 57 anos, garantiu ter visto o "lobisomem" comendo seus cachorros.
   - Eu estava assistindo televisão, quando me levantei para ir apagar a luz da cozinha, quando vi uma coisa estranha pela brecha da porta. Fui olhar e vi um bicho grande, todo peludo, com orelhas grandes e todo preto. Ele estava comendo um dos meus cachorros - conta a agricultura.
Ela estava sozinha e chorou muito de medo, no dia seguinte encontrou os três cachorros pertencentes a ela mortos.
   - Os pedaços deles estavam espalhados pelo terreiro, eu nunca na minha vi um cachorro ser morto daquele jeito, eu só consegui encontrar três patas e uma cabeça dos cachorros, o resto ele deve ter engolindo, lembra ela apavorada.


Lobisomem a solta em Buíque - PE.

No ano de 2010, surgiu um boato que havia um "lobisomem" assustando alguns moradores da cidade de Buíque, localizando no interior de pernambuco, o ocorrido foi no Bairro Frei Damião, onde muitas pessoas estavam se recolhendo mais cedo nas suas casas com medo, do tal "lobisomem". Não foi comprovando que a história é mesmo verdade, mas não é a primeira vez que se ouve falar em lobisomem na cidade, que é cercada de muitas histórias do sobrenatural.


Mulher se transforma em lobisomem na Paraíba.
 data: 17 de novembro de 2011

Histórias sobre uma mulher lobisomem vem sendo contadas pela população, de Guarabira, na Paraíba. Segundo um relato de uma senhora que é proprietária de um sítio naquela região, disse que teve um porco atacado pela a criatura, o animal foi morto com arranhões e teve seu pescoço mutilado.
As pessoas acham que se trata de uma mulher, pelo fato dos moradores terem visto uma mulher desgrenhada andando pelo mato e que é durante a noite que a transformação ocorre. Dezenas de relatos reforçam o mito, que fez com que a população mudasse seus hábitos, as crianças não vão mais a escola desacompanhas, senhoras deixaram de ir a igreja durante a noite e os bares estão ficando vazios.

    Existem muitos outros relatos, mas não coloquei aqui, pois ficaria ainda maior a matéria.


O canal History Channel fez um documentário chamado o verdadeiro lobisomem, vale a pena vê, vou deixar aqui embaixo o vídeo completo:






Os melhores filmes de lobisomens 

*Lembrando que esta lista de filmes, é baseada na minha opinião, sobre filmes desse gênero do terror.

Bala de Prata (Silver Bullet) - 1985
Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London) - 1981
Dog Soldiers - Cães de Caça - 2002
Lobo (Wolf) - 1994
A companhia dos Lobos (The Company of Wolves) - 1984
Lua Negra (Bad Moon) - 1996
O Lobisomem (The Wolfman) - 1941
Van Helsing - O Caçador de Monstros - 2004
Anjos da Noite (Underworld) - 2003
Anjos da Noite - A Evolução - 2006
Anjos da Noite - A Rebelião - 2009   

Bom se é verdade eu mesmo não sei, mas fica aquela duvida, o mundo é cheio de mistérios cada qual com sua complexidade, o legal é você saber das histórias e tirar suas próprias conclusões.
Obrigado pela sua visita!

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

A Lenda da Mula-Sem-Cabeça





De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais, sua forma mais conhecida é de uma mula-sem-cabeça que solta fogo pelo pescoço, mais também pode ser um animal negro com uma marca de cruz branca no pelo, e pode ter ou não ter cabeça.




A origem da Lenda da Mula

A lenda nasceu nos tempos medievais, século XII, na Península Ibérica, época em que as mulas serviam de transporte para os padres e foi trazida para a America pelos os espanhóis e portugueses, no Brasil a lenda se espalhou na área rural, na zona canavieira do nordeste e no interior do sudeste do país. no folclore Mexicano a lenda da mula é conhecida como Marola. Na Argentina ficou conhecida como Mula Anima. A lenda Tem fundo moral religioso, uma forma de repreensão ao envolvimento amoroso das mulheres com sacerdotes. Existe várias versões sobre a origem da mula-sem-cabeça variando de região pra região. Em alguns locais, contam que a lenda surgiu no momento em que uma linda mulher namorou ou casou com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso nas noites de quinta-feira e nas de lua cheia. Em outras regiões, contam que se uma mulher perder a virgindade antes do casamento pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as famílias tradicionais usavam para controlar os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados. Existe outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei desconfiado de sua mulher, decidiu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se em mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata e nunca mais retornou para corte.
Nos pequenos povoado ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da mula-sem-cabeça, também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Ela vai percorrer sete povoados, ao longo da noite, correndo veloz e desenfreadamente até o terceiro cantar do galo, quando, cansada volta a sua forma humana, completamente nua e com cheiro de enxofre.
Apesar de ser comum em todo Brasil, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso, e não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países hispânicos.




Formas de quebrar o encanto da Mula-sem-cabeça

Uma pessoa muito corajosa teria que espetá-la com um alfinete virgem ou amarrá-la a uma cruz. Outros afirmam que tirar o freio de ferro que a mula carrega também acaba com a maldição. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomunga-la antes de celebrar a missa, conforme a região, a forma de quebrar o encanto  da mula pode variar.

É importante também lembrar que algumas vezes, o próprio padre é que é amaldiçoado, nesse caso ele vira um padre-sem-cabeça, e sai por ai assustando as pessoas, ora a pé, ora montando em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda norte americana, o cavaleiro sem cabeça, que lembra muito esta variação.


Nomes comuns

Burrinha do padre, burrinha, mula preta, cavalo-sem-cabeça, padre-sem-cabeça, malora (México) e Mula Anima (Argentina).



                                     



terça-feira, 14 de abril de 2015

Boa tarde!!! Mais um post de assombrações, uma história bem antiga de uma assombração que até os hoje vaga pela linda cidade de Garanhuns.

A carroça de boi 

Há muito tempo, na cidade de Garanhuns havia uma senhora que era muito ruim, um dia ela demitiu todos os funcionários de sua fazenda e se trancou em sua fazenda para viver sozinha, passou-se o tempo a senhora faleceu e não tinha nenhum parente para fazer seu enterro, muito menos comprar um caixão. Alguns fazendeiros da região pegaram o corpo da velha senhora e colocaram em cima de uma carroça, mandando os bois seguirem em qualquer direção. Dizem que até hoje na cidade, ouve-se o barulho da carroça com o corpo da velha vagando pela cidade, procurando um lugar para enterrá-la.



E ai gostaram? Deixe seus comentários e sugestões.


A Galega da Cadisa 

No final da década de 1960, havia a história de que uma mulher loira e muito bonita, seduzia os motoristas notívagos, era conhecida como a galega da Cadisa, ela aterrorizou a população de Caruaru, sendo machete constante em programas de rádio caruarenses. A partir de certas horas da noite, por um trecho de rua que era pouco movimentado na época, localizado nas proximidades do estadio do Central, na esquina da rua ficava o prédio de uma revendedora de automóveis denominada Caruaru Diesel S.A (Cadisa), e era em frente ao prédio que tudo acontecia.
Quando um carro apontava na esquina, uma bela mulher, loira de olhos azuis, surgia de repente, supostamente vindo do interior do prédio da empresa citada acima, pedia carona, mais detalhe, se o condutor do veículo fosse uma mulher ela deixava passar, mas quando eram homem ela logo pedia carona, perto dali ficava a zona de prostituição de Caruaru, talvez por isso, a galega sempre conseguia carona. A todos ela sempre pedia a mesma coisa, que a deixassem em sua residência, uma pequena casa no bairro do salgado, e no caminho insinuava querer ter um relacionamento amoroso com seus caroneiros. Mas ao chegar em casa, se despedia apressadamente e entrava em casa dizendo que logo retornaria contato. Os mais encantados com a moça (na sua grande maioria eram motoristas de táxi) acabavam não resistindo e indo atras da moça no dia seguinte, e descobriam que a moça já havia falecido a 20 anos, o novo dono da casa era quem atendia, um senhor de idade que sabia da tal moça que havia morando ali, e era esse mesmo senhor que dava a triste noticia aos apaixonados pela linda loira. As primeiras aparições não tiveram tanta repercussão, era apenas comentado entre os taxistas e em rodas de bar. Mas depois que um certo radialista passou a comentar os casos em um programa policial de grande audiência, a história pipocou na cidade, foram dois anos de muitos casos envolvendo a galega da Cadisa e seus pobres pretendentes, mas depois que a revendedora encerrou suas atividades nunca mais se ouviu falar na tal loira encantadora.